A crise econômica capitalista ocorrida no final do ano passado não trouxe apenas resultados catastróficos imediatos, ela desencadeou conseqüências desastrosas, que são sentidas até hoje, e, conseqüentemente ainda dará sinais de existência num futuro bem próximo.
De fato, esta não foi a primeira crise do sistema capitalista que temos notícia, nem tampouco será a última. A primeira grande crise ocorreu em 1929, com a quebra da bolsa de Nova York. Desemprego, fechamento de fábricas, aumento da pobreza, foram algumas das conseqüências já conhecidas por todos nós. Este fato desencadeou ainda, num efeito dominó, atingindo várias nações do mundo, inclusive o Brasil. Já na década de 70, ocorreu uma crise sem precedentes que atingiu a produção petrolífera, o resultado é que em apenas 1 ano o preço do barril de petróleo quadruplicou no mercado mundial.
Em 2000, o estouro da bolha, como ficou conhecida a crise. Resultou da especulação financeira internacional sobre as empresas Norte-americanas, essencialmente. Resultado: em cinco dias a Nasdaq, bolsa de tecnologia dos EUA, caiu 10%. Em seguida ocorreram as crises na Turquia e na Argentina, ambos em 2001. Como podemos observar, as crises econômicas são intrínsecas ao capitalismo, mas por que ocorrem as crises econômicas? As crises econômicas do sistema capitalista são resultado da superprodução de mercadorias. Naturalmente como o mercado não funciona de forma harmônica, há contradições entre a mercadoria que está sendo oferecida e a apropriação destas mesmas mercadorias pela população, ou seja, nem sempre o que é produzido em grande escala é consumido, isso é o fruto da contradição existente entre o desenvolvimento da produtividade, a diminuição da proporção de capital variável e a diminuição da base de extração da mais-valia, como analisou Marx.
As conseqüências da última crise são sentidas até hoje, no Brasil, por exemplo, a GM anunciou o corte de 1633 funcionários, a multinacional holandesa Philips anunciou a dispensa de 6 mil funcionários em todo o mundo, a poucos dias a EMBRAER, empresa fabricante de aviões, divulgou a demissão de mais de 400 empregados na fábrica do grande ABC. Só em São Paulo, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), 130 mil postos de trabalho foram fechados em dezembro de 2008 no setor industrial. Naturalmente, estas crises atingem principalmente o trabalhador, que ver os preços dos produtos aumentarem, seu emprego sendo cortado e a pobreza persistir.
Por isso, precisamos entender que as crises são inerentes ao capitalismo, só há crise quando a economia é tomada por uma ação anárquica da superprodução de mercadorias, na acumulação de capitais e na contradição do próprio sistema capitalista. Diante disto, é preciso acabar com este sistema opressor e construir o sistema cuja economia é baseada no atendimento dos anseios do povo e no fim de sua exploração, o socialismo.
De fato, esta não foi a primeira crise do sistema capitalista que temos notícia, nem tampouco será a última. A primeira grande crise ocorreu em 1929, com a quebra da bolsa de Nova York. Desemprego, fechamento de fábricas, aumento da pobreza, foram algumas das conseqüências já conhecidas por todos nós. Este fato desencadeou ainda, num efeito dominó, atingindo várias nações do mundo, inclusive o Brasil. Já na década de 70, ocorreu uma crise sem precedentes que atingiu a produção petrolífera, o resultado é que em apenas 1 ano o preço do barril de petróleo quadruplicou no mercado mundial.
Em 2000, o estouro da bolha, como ficou conhecida a crise. Resultou da especulação financeira internacional sobre as empresas Norte-americanas, essencialmente. Resultado: em cinco dias a Nasdaq, bolsa de tecnologia dos EUA, caiu 10%. Em seguida ocorreram as crises na Turquia e na Argentina, ambos em 2001. Como podemos observar, as crises econômicas são intrínsecas ao capitalismo, mas por que ocorrem as crises econômicas? As crises econômicas do sistema capitalista são resultado da superprodução de mercadorias. Naturalmente como o mercado não funciona de forma harmônica, há contradições entre a mercadoria que está sendo oferecida e a apropriação destas mesmas mercadorias pela população, ou seja, nem sempre o que é produzido em grande escala é consumido, isso é o fruto da contradição existente entre o desenvolvimento da produtividade, a diminuição da proporção de capital variável e a diminuição da base de extração da mais-valia, como analisou Marx.
As conseqüências da última crise são sentidas até hoje, no Brasil, por exemplo, a GM anunciou o corte de 1633 funcionários, a multinacional holandesa Philips anunciou a dispensa de 6 mil funcionários em todo o mundo, a poucos dias a EMBRAER, empresa fabricante de aviões, divulgou a demissão de mais de 400 empregados na fábrica do grande ABC. Só em São Paulo, de acordo com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), 130 mil postos de trabalho foram fechados em dezembro de 2008 no setor industrial. Naturalmente, estas crises atingem principalmente o trabalhador, que ver os preços dos produtos aumentarem, seu emprego sendo cortado e a pobreza persistir.
Por isso, precisamos entender que as crises são inerentes ao capitalismo, só há crise quando a economia é tomada por uma ação anárquica da superprodução de mercadorias, na acumulação de capitais e na contradição do próprio sistema capitalista. Diante disto, é preciso acabar com este sistema opressor e construir o sistema cuja economia é baseada no atendimento dos anseios do povo e no fim de sua exploração, o socialismo.