A pouco mais de quatro anos, exatamente no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, numa estrada pedregosa, falecia com o corpo crivado por seis balas, a missionária norte-americana, Dorothy Stang.
A religiosa dedicou mais da metade de sua vida na defesa dos direitos dos trabalhadores. Iniciou seus trabalhos na Região amazônica na década de setenta, desde o início sensibilizando-se com os trabalhadores rurais. Defendia veementemente uma reforma agrária que pudesse acabar com os latifúndios e promover a inserção da agricultura familiar, bem como o desenvolvimento sustentável. Promoveu amplo diálogo com lideranças políticas pelo fim dos conflitos na região, além disso, esteve presente na comissão parlamentar mista de inquérito sobre a violência no campo e denunciou o quadro de impunidade que permanecia no Estada do Pará, onde estava atuando, sobretudo a ação dos grileiros, que desrespeitavam terras já demarcadas.
Exatamente por ser destemida e lutar contra as injustiças no país e desafiar os interesses dos poderosos, acumulou inimigos, não os trabalhadores ou a gente pobre da região, mas sim, os seus inimigos, os grandes fazendeiros e os exploradores. Pelos interesses mesquinhos e gananciosos destes homens, que Dorothy tombou, ficaram as marcas da violência e o resultado da impunidade. Tanto que o principal acusado de mandante do crime, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, mais conhecido como taradão, foi posto em liberdade no dia 16 de fevereiro, pelo Tribunal Regional Federal, com o pedido de Habeas corpus, mesmo possuindo diversas outras acusações como crimes ambientais, fraudes contra a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e trabalho escravo na Região.
O caso da missionária foi apenas um dos muitos que ocorrem no Brasil, em 2007 foram contabilizados pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) 1.538 conflitos e 28 mortes na disputa de terras. Outro número chocante é o de trabalhadores explorados, são 8.635, concentrados, essencialmente na lavoura da cana de açúcar.
Enquanto não promovermos uma reforma agrária ampla em nosso país, jamais poderemos acabar com os conflitos e as mortes no campo, é preciso acabar com o latifúndio, possibilitarmos a formação da agricultura familiar, organizar os trabalhadores em cooperativas camponesas, e acima de tudo, acabar com o clima de impunidade que ainda perdura no país. Enquanto não fizermos isso, dezenas, talvez centenas de Dorothy Stangs no Brasil, terão suas vidas destroçadas em nome do dinheiro.
A religiosa dedicou mais da metade de sua vida na defesa dos direitos dos trabalhadores. Iniciou seus trabalhos na Região amazônica na década de setenta, desde o início sensibilizando-se com os trabalhadores rurais. Defendia veementemente uma reforma agrária que pudesse acabar com os latifúndios e promover a inserção da agricultura familiar, bem como o desenvolvimento sustentável. Promoveu amplo diálogo com lideranças políticas pelo fim dos conflitos na região, além disso, esteve presente na comissão parlamentar mista de inquérito sobre a violência no campo e denunciou o quadro de impunidade que permanecia no Estada do Pará, onde estava atuando, sobretudo a ação dos grileiros, que desrespeitavam terras já demarcadas.
Exatamente por ser destemida e lutar contra as injustiças no país e desafiar os interesses dos poderosos, acumulou inimigos, não os trabalhadores ou a gente pobre da região, mas sim, os seus inimigos, os grandes fazendeiros e os exploradores. Pelos interesses mesquinhos e gananciosos destes homens, que Dorothy tombou, ficaram as marcas da violência e o resultado da impunidade. Tanto que o principal acusado de mandante do crime, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, mais conhecido como taradão, foi posto em liberdade no dia 16 de fevereiro, pelo Tribunal Regional Federal, com o pedido de Habeas corpus, mesmo possuindo diversas outras acusações como crimes ambientais, fraudes contra a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e trabalho escravo na Região.
O caso da missionária foi apenas um dos muitos que ocorrem no Brasil, em 2007 foram contabilizados pela CPT (Comissão Pastoral da Terra) 1.538 conflitos e 28 mortes na disputa de terras. Outro número chocante é o de trabalhadores explorados, são 8.635, concentrados, essencialmente na lavoura da cana de açúcar.
Enquanto não promovermos uma reforma agrária ampla em nosso país, jamais poderemos acabar com os conflitos e as mortes no campo, é preciso acabar com o latifúndio, possibilitarmos a formação da agricultura familiar, organizar os trabalhadores em cooperativas camponesas, e acima de tudo, acabar com o clima de impunidade que ainda perdura no país. Enquanto não fizermos isso, dezenas, talvez centenas de Dorothy Stangs no Brasil, terão suas vidas destroçadas em nome do dinheiro.
Enquanto isso, nosso Senador Jarbas Vasconcelos critica o Ministério do Trabalho por punir os latifundiários que escravizam os trabalhadores.
ResponderExcluirJarbas é da bancada escravista!