Venho acompanhando aterrorizado as imagens da ofensiva israelense à faixa de Gaza: vi uma criança palestina, opaco semblante, caminhado sobre os escombros de uma escola. Triste resto de um local, que já fora palco de ensinamentos, hoje, aprende-se que o homem está envolto de ódio e intolerância. No pedregoso chão, cápsulas de fuzis, provavelmente os mais poderosos criados pelo homem para exatamente matar outros homens.
Vi também uma mulher, estender as mãos para o alto, cujos joelhos estão colados ao piso no lado de fora do hospital Shifa, em Gaza. Mesmo se a imagem tivesse som, não compreenderia absolutamente nada do que possivelmente falava na hora da foto. Mas para quê som mesmo? A imagem fala por si só, imagem de desespero, tristeza, dor ou mesmo clemência aos céus e uma pergunta: por quê?
Outra imagem mostra um grupo de palestinos observarem atentamente os buracos das rajadas de metralhadoras e de morteiros numa parede. Olhares perdidos e atônitos diante aos estragos, cujas divisões remetem ser uma casa. Penso nos seres que estavam dentro daquela casa na hora do ataque. Fora na hora da alimentação? Na hora do repouso noturno? Se é que conseguiram com o barulho, ou mesmo na hora em que as crianças brincavam imunes ao que aconteciam do lado de fora?
Vi corpos sendo carregados, envoltos em panos da mais parca qualidade. Ao lado dos corpos, mais rostos: crianças, velhos, jovens, adultos e senhoras. Se qualquer pessoa tivesse a capacidade de diagramar esta foto e porventura retirasse aquele corpo da imagem, não seríamos tão mágicos e adivinhos o suficientes para compreender que o clima era sombrio, dolorosa história belicista. Se as fotos me causam tanta compaixão e ao mesmo tempo revolta e indignação àqueles que produzem a guerra, os senhores da riqueza, xeiques do poder, pulverizadores do ódio e do desamor. Reflito principalmente, como são capazes de repousar vossas cabeças todos os dias em vossas camas, mesmo sabendo que mais de 600 pessoas morreram no ataque e que a cada ofensiva dezenas de civis perdem suas mães, seus filhos, esposas, amigos, ou mesmo suas vidas. Será que não ressentem absolutamente nada?!!! Malditos corações de pedras e granitos!
O que me deixa mais estarrecido diante de tudo isto é a passividade, em que os governos de outros países tratam esta complexa questão, nenhum boicote, nenhuma carta de desaprovação e repúdio, nenhuma voz corajosa e desafiante se levanta entre as mórbidas e decrépitas nações complacentes, nenhum ser humanitário, cujo poder possa balançar a opinião pública. O mais repugnante de tudo isto é a defesa íntegra e diplomática dos EUA à Israel, os ataques, os rojões lançados, a tática adotada e acima de tudo: o aniquilamento covardemente de seres humanos.
Vi também uma mulher, estender as mãos para o alto, cujos joelhos estão colados ao piso no lado de fora do hospital Shifa, em Gaza. Mesmo se a imagem tivesse som, não compreenderia absolutamente nada do que possivelmente falava na hora da foto. Mas para quê som mesmo? A imagem fala por si só, imagem de desespero, tristeza, dor ou mesmo clemência aos céus e uma pergunta: por quê?
Outra imagem mostra um grupo de palestinos observarem atentamente os buracos das rajadas de metralhadoras e de morteiros numa parede. Olhares perdidos e atônitos diante aos estragos, cujas divisões remetem ser uma casa. Penso nos seres que estavam dentro daquela casa na hora do ataque. Fora na hora da alimentação? Na hora do repouso noturno? Se é que conseguiram com o barulho, ou mesmo na hora em que as crianças brincavam imunes ao que aconteciam do lado de fora?
Vi corpos sendo carregados, envoltos em panos da mais parca qualidade. Ao lado dos corpos, mais rostos: crianças, velhos, jovens, adultos e senhoras. Se qualquer pessoa tivesse a capacidade de diagramar esta foto e porventura retirasse aquele corpo da imagem, não seríamos tão mágicos e adivinhos o suficientes para compreender que o clima era sombrio, dolorosa história belicista. Se as fotos me causam tanta compaixão e ao mesmo tempo revolta e indignação àqueles que produzem a guerra, os senhores da riqueza, xeiques do poder, pulverizadores do ódio e do desamor. Reflito principalmente, como são capazes de repousar vossas cabeças todos os dias em vossas camas, mesmo sabendo que mais de 600 pessoas morreram no ataque e que a cada ofensiva dezenas de civis perdem suas mães, seus filhos, esposas, amigos, ou mesmo suas vidas. Será que não ressentem absolutamente nada?!!! Malditos corações de pedras e granitos!
O que me deixa mais estarrecido diante de tudo isto é a passividade, em que os governos de outros países tratam esta complexa questão, nenhum boicote, nenhuma carta de desaprovação e repúdio, nenhuma voz corajosa e desafiante se levanta entre as mórbidas e decrépitas nações complacentes, nenhum ser humanitário, cujo poder possa balançar a opinião pública. O mais repugnante de tudo isto é a defesa íntegra e diplomática dos EUA à Israel, os ataques, os rojões lançados, a tática adotada e acima de tudo: o aniquilamento covardemente de seres humanos.
Assim, me pergunto insistentemente, por que precisamos de territórios, cercas, arames demarcadores de regiões, muros delimitadores de etnias, propriedades privadas? Será que nunca entenderemos as sábias palavras de um certo índio norte-americano, quando disse que a terra não pertence ao homem, mas o homem pertence à terra? Enquanto muitos de nós, pobres mortais, nos perguntamos o porquê de todo este ódio, jamais deixarei de exprimir o que os senhores do poder se omitem em declamar: LIBERDADE À PALESTINA!!!
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